quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

*hehehe
*Que faço?
*Serei poeta eu?
*Que nada bufão eu sou!
*Chamam-me de bobo, idiota, imbecil...
*Concordo sem rancor!
*Mas, se me chamam de mongo...
*Ah....
*Choro!
*Com louvor!
*Fui coroado, rei dos bufões, dos bobos e dos Arlequinos.
*Sim sou palhaço
*amo o que faço
*vivo rindo, e fazendo os outros sorrir!
*E tu, o que fizeste pela vida!
André Luís Moretto (Palhaço Trupico)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Meds

       Estranho como não gosto de escrever quando me sinto feliz, ou quando acho que estou feliz. Não sei se é com todos, na verdade "foi" com todos, mas eu imagino que todos grandes escritores, pintores, palhaços e atores são pessoas tristes.
       Pode falar o que quiser, mas inspiração para este que escreve vem da tristeza! Mesmo sendo um texto que fala de amor e amizade, deve vir da vontade de ser amado e ter amigos.

       Não acredito em felicidade plena. Para ser honesto, não acredito mais na fé e bondade, e elas estão cada dia mais tirando um pouco da minha vontade de socializar com qualquer um.

       A única coisa ruim de dormir ultimamente, é saber que acordarei e tudo começa de novo.

Bem, acho que falhei.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Ultimo Conselheiro


Texto Adaptado - O Ultimo Discurso - O Grande Ditador (Charles Chalpin)

Desculpem,
mas eu não quero ser um Mestre Conselheiro,
esse não é meu ofício
Não pretendo mandar e ordenar qualquer irmão,
gostaria de ajudar, se possível,
todos jovens de caráter digno aos olhos dos homens de bem.

Nós DeMolays lutamos por valores de boa cidadania,
mas nem todos jovens são assim.
Desejamos viver as 7 Virtudes Cardeais
buscando um mundo melhor.

Mas porque com valores desses nos odiamos e nos dividimos?
Neste Capítulo há espaço para todos.
Nossa Ordem, que é repleta de princípios e ideologias hoje não
tem capacidade de resolver suas discórdias.

O Caminho da Jornada DeMolay é cheio de ensinamentos de fraternidade e fidelidade,
porém nos extraviamos,
a vaidade e egoísmo envenenam a alma do Jovem DeMolay.
Levantando uma muralha de rancor
e fazendo jovens com os mesmos ideais marcharem para a clausura da hipocrisia e levianismo.
Criamos um legado de Companheirismo, mas nos sentimos envergonhados dentro
dele.

Uma organização que não tem culpa de seus membros, onde nossos
baluartes viraram nossas armas, nossa sabedoria é usada para
Guerra.
Pensamos em respostas e sentimos mais tristeza.
Mais do que Instituições, precisamos de Humildade,
melhor do que ter princípios , é usá-los para o bem de todos

Sem essas Virtudes
estamos vivendo formulas vazias e tudo estará perdido.

A comunicação hoje é de grande importância. O próximo passo
é apelar à bondade dos Líderes um apelo à
fraternidade universal , à união de todos nós. Neste mesmo instante as
minhas palavras chegam a centenas de DeMolays brasileiros, centenas de
desapontados, jovens, adultos, vítimas de um sistema de poder que alimenta a vaidade
e ganância de poder que menospreza os inocentes.

Aos que podem ler eu digo: “Não desista” A ganância que tem
estado sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia
da amargura de homens que temem o progresso DeMolay
Os homens que a causaram desaparecerão, os ditadores sucumbem
e o poder
que das fileiras extraviaram há de retornar.

E assim, enquanto o tempo sepulta os causadores
a Verdade nunca perecerá


DeMolays! Não vos entregueis a esse poço de vaidade que vos manipulam,
que vos induzem, que arregimentam vossas verdades, que julgam os
vossos atos, as vossas opiniões e sentimentos, que vos fazem
marchar no mesmo passo, que vos submetem à regras inconcebíveis,
que vos tratam como peças de xadrez e que vos utilizam como soldados para uma guerra.

Não sois incapaz! DeMolay é que sois! E com o Amor e Lealdade mantenham
a Ordem em vossas almas! Não odeie! Só odeiam os que não se fazem
amar, os que não aprenderam as lições de Lealdade e Tolerância.
DeMolays! Não batalhem pelo “colarismo”! Lute pela Verdade

No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o “Reino de Deus está
dentro do homem” – não de um só homem ou um grupo de homens, mas
de todos os homens! Estás em vós!!
Vós, DeMolay, tem o poder! O poder de criar algo melhor,
o poder de criar a Fraternidade!
Vós, DeMolay, tendes o poder de tornar a Ordem Única e Unida,
de fazê-la uma verdadeira Ordem Fraternal.
Portando, em nome do Verdadeiro Companheirismo – usemos desse poder, unamo-nos
todos nós! Lutemos por uma nova Ordem
uma Ordem em que todos sintam-se a vontade para trabalhar,
dando um futuro à juventude assegurando os líderes do futuro.

É por falsas promessas e mentiras profanadas que desalmados têm subido ao poder,
apenas por vaidade! Não cumprem o que prometem! Jamais cumprirão!
Os falsos Líderes libertam-se da culpa, porém culpam a massa. Lutemos agora para libertar a Ordem, abatendo a fronteira nacional, dando fim à ganância, ao ódio e à prepotência
Lutemos por uma Ordem melhor, uma Ordem em que o Trabalho, Respeito, Inteligência, Acuidade e Deus conduzam à ventura de todos nós
DeMolays, em nome do Companheirismo, UNAMO-NOS!.

DeMolay, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, DeMolay? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, DeMolay! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para a luz da esperança.
Ergue os olhos, DeMolay!
Ergue os olhos!


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Pai Herói



"Hoje, dia 08 de Novembro de 1959, falece aos 69 anos de idade, o Maçom e Fundador da Ordem DeMolay Frank Sherman Land. Mais de 100 mil pessoas acompanham seu velório.


Deixa uma amada esposa, e milhares de filhos por toda eternidade, jovens que ajoelham em diversos altares, com o único propósito de se tornar um melhor líder e cidadão.Esse Senhor, dedicou toda sua vida em prol de uma juventude melhor.

Sua partida, por mais trsite que seja, deixará um legado incomensurável, de proporções mundiais, com reflexos de Humildade e Caridade em toda humanidade."




Lembro-me que tudo era uma novidade. Nada do que estava para acontecer era algo comum, muito menos as pessoas que me cercavam. Apenas lembro de escutar meu pai falando antes de entrar naquela porta "Te vejo depois".

Confesso que tive um pouco de medo, até pelo fato de ser tímido naquela época. Lembro também que me chamavam de um nome diferente, me tratavam como se eu fosse um forasteiro! Ora bolas, como assim eu sou um forasteiro? Vocês me chamaram para estar hoje aqui presente, deixei de ir em um encontro da escola que era esperado o ano todo para estar aqui de social e uma gravata borboleta que me incomodava muito!

Depois de algumas horas na escuridão do conhecimento, senti uma paz de espírito, como se fosse um abraço apertado da minha mãe, foi a primeira vez que me senti em uma família que não era do meu sangue.

Mesmo sem entender muita coisa, tive a certeza de estar entre pessoas boas, já que na minha frente encontrava-se uma Biblia, que foi instrumento de trabalho em minha Comunhão e Crisma na Igreja Católica.

Foi nesse instante que, pela primeira vez, senti o poder da palavra e a necessidade que ela tem dentro de uma sociedade fraterna, enriquecida de baluartes e preceitos de Companheirismo e Fraternidade.

Naquele dia, eu não lembrei de encontro de escola, não reclamei do calor insuportável que fazia lá fora, não reclamei de estar usando roupa social e uma gravata borboleta pela primeira vez. Ao invés, fiquei feliz, uma felicidade diferente da que se sente ao se dar uma risada, ao fazer algo que gosta.




Até hoje não consigo distinguir que Felicidade foi essa, mas consigo citar os resultados que elas me proporcionaram por toda uma jornada, partindo do Ocidente em busca de conhecimento até o Oriente.

Depois de alguns anos, alguns textos lidos, palestras e muitas outras coisas, essa Felicidade acompanhou um novo sentimento, um que temo muito de acontecer comigo, o sentimento de perder um pai.

Temos sim como nosso Herói Martir, cujo nome tomamos em nossos lábios, Jacques DeMolay, último Grão Mestre da Ordem dos Templários, e que preferiu morrer ao trair seus companheiros.

É uma típica história de Romance Medieval, que motiva muitos escritores, roteristas e até músicos, com inspirações que nos enchem de Coragem e Fé.

Particularmente, gosto mais dos Heróis anonimos, aqueles que nem sempre são reconhecidos como tal. Esses Heróis não salvam donzelas em perigo, nem trens que estão para descarilhar. Esses Heróis salvam a humanidade dela mesmo, de sentimentos de vaidade, ganância e poder excessivo.

No momento da fundação da Ordem DeMolay, em 1919, começa a história de Herói, nosso Dad Frank Sherman Land. Esse Senhor deve ser lembrado por milhões de pessoas, pois foi por causa de um "ato heróico" em busca da salvação da humanidade na lapidação de homens de bons costumes.

Nesse dia 8, dia obrigatório de um DeMolay Chevalier dedicar novamente seus votos, em lembrança ao dia que o mundo carnal deixou de ter um Herói que ainda salva vidas em lugares longinquos.

Para todos os Orfãos DeMolays, que enchem os lábios com mais orgulho em dizer que é sim um dos milhares de filhos do Dad Frank Sherman Land

"Goodness is just a generation away from extinction always, and this movement of DeMolay tries to keep alive in the hearts and minds of nearly 3 million members that little flame of Love of Country, Love of God, and Love of Humanity. And so I can say to you with all the gratitude of Almighty God, that He has blessed this movement as He has..." - "Dad" Frank S. Land, Founder, Order of DeMolay

A bondade está a apenas uma geração de distância da extinção sempre e a Ordem Demolay tenta manter uma pequena chama de Amor à Pátria, Amor a Deus e Amor à Humanidade nos corações e mentes de aproximadamente três milhões de membros. Assim, posso dizer a vocês, com toda a gratidão de Deus Todo Poderoso, que ele abençoou esse movimento como ele faz...



Tribute to Dad Land from André Chormiak on Vimeo.


Agradecimentos aos Irmãos André Chormiak, Claudiney Jr e Luiz Ferreira.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Coisas que deixarei de fazer....

Paciência,

Estou em um dilema que nunca passei antes, acho que me acostumei com tudo mundo gostando de mim fácil, nunca tive problemas para fazer as pessoas gostarem de mim, mas dessa vez está diferente.

Facilmente estou vendo meu passado mas tudo ao inverso, nem tudo é claro, mas os fatos mais importantes estão totalmente virados para mim, eu estou na posição de decidir, em um passado não muito distante eu não tinha essa vantagem.

Paciência? Bem, de todas minhas virtudes, acho que ela nunca foi posta a prova tanto quanto o presente, não que eu seja paciente, mas é a unica opção saudavel para não brigar, é ignorar a existência delas e torcer para que elas se esqueçam aos poucos da amizade que tempo por mim, e quem sabe levar alguma memória boa em sua lembrança.

Resumindo, não tenho motivos para comemorar esse dia nada especial, para mim é mais um, na verdade não, para mim é um dia mais triste do que os outros.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. ... Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?



Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Favor divulguem, aos poucos iremos acordar este "BraSil"..


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E.V.H.B.

Ao senhor das Decisões,

Caro senhor, passei por suas terras, atravessando suas estradas com vários caminhos, nem sempre fiz o mais seguro, e muito menos aquele que todos diziam estar certo, mas na maioria das vezes passei por aquele mais sombrio e perigoso, onde nenhuma pessoa em sã consciência desejaria atravessar.

Nada mais justo, lembrar que seus caminhos são ao mesmo tempo complicado e simples, sadio ou doentio, longo ou curto. Mas caro Senhor, não posso deixar de agradecer por me oferecer tal caminho a ser escolhido, pois nele consegui chegar até aqui.

Me lembro em um dos caminhos, estava na escuridão total, e a única coisa que me guiava era o perigo que estava por perto, quanto mais eu andava, mais ele me mostrava o caminho. E quanto mais o caminho enxergava, mais longe ficava do que era seguro.

Pois bem meu caro Senhor, usei seu nome para escolher, e escolhi não escolher, posso estar aos olhos de muito errado, mas estou em um caminho, que irá se bifurcar em suas estradas, e que me levará para outro caminho, assim é a estrada do Senhor.


Texto infame de uma pessoa mais infame ainda.